Physical Address
304 North Cardinal St.
Dorchester Center, MA 02124
Physical Address
304 North Cardinal St.
Dorchester Center, MA 02124
Como Montar Frases Básicas em Inglês. Descubra técnicas simples e eficazes para criar frases em inglês com confiança, mesmo sendo iniciante. Aprenda estruturas básicas, evite erros comuns e pratique com exemplos do dia a dia para se comunicar em inglês sem medo.
Montar frases em inglês parece uma tarefa assustadora para muitos brasileiros. A sensação de que cada palavra pode estar no lugar errado, o medo do julgamento alheio e a preocupação excessiva com regras gramaticais criam uma barreira que impede muitas pessoas de se comunicarem no idioma, mesmo conhecendo diversas palavras isoladas.
É como ter todas as peças de um quebra-cabeça, mas não saber como encaixá-las. O resultado? Desânimo, frustração e a famosa sensação de “travar” quando chega a hora de falar.
Mas e se você descobrisse que montar frases em inglês pode ser muito mais simples do que parece? Se existisse um método estruturado para organizar suas ideias e expressá-las com clareza, mesmo com vocabulário limitado?
A boa notícia é que o inglês tem padrões previsíveis e estruturas que, uma vez compreendidas, funcionam como fórmulas para criar infinitas combinações. Não é necessário decorar centenas de frases prontas – é muito mais eficiente entender os princípios que regem a construção das sentenças.
Neste artigo, vamos desmistificar o processo de criação de frases básicas em inglês. Você aprenderá as estruturas fundamentais, técnicas para evitar os erros mais comuns dos brasileiros e estratégias práticas para ganhar confiança na hora de se comunicar.
Preparado para transformar seu conhecimento fragmentado de inglês em comunicação real e funcional? Vamos começar!
Antes de mergulharmos nas complexidades do inglês, precisamos entender uma verdade fundamental: cerca de 80% da comunicação cotidiana utiliza apenas cinco estruturas de frases. Dominando essas estruturas, você já conseguirá expressar a maioria das ideias do dia a dia.
Esta é a estrutura mais simples do inglês. Usada para expressar ações diretas e estados de ser.
Exemplos:
Uma diferença importante do português: em inglês, o sujeito é quase sempre obrigatório. Enquanto em português podemos dizer apenas “Trabalho”, em inglês precisamos incluir o “I” antes: “I work”.
Usada quando a ação do verbo afeta algo ou alguém (o objeto).
Exemplos:
Note que a ordem é sempre a mesma: primeiro quem faz a ação, depois a ação, e por fim quem ou o que recebe a ação. Esta ordem raramente muda em inglês, diferente do português onde temos mais flexibilidade.
Utilizada principalmente com os “verbos de ligação” como be (ser/estar), become (tornar-se), seem (parecer), etc.
Exemplos:
Usada quando uma ação envolve tanto “para quem” quanto “o que”.
Exemplos:
Em inglês, podemos também reorganizar esta estrutura usando a preposição “to” ou “for”:
Usada para mostrar como o objeto se torna ou é transformado em algo.
Exemplos:
Estas cinco estruturas são os blocos fundamentais da comunicação em inglês. O segredo para ganhar fluência não é memorizar frases prontas, mas entender como encaixar diferentes palavras nestas estruturas básicas.
Pratique conscientemente cada uma delas, começando com vocabulário simples e depois expandindo gradualmente. Com o tempo, você usará estas estruturas automaticamente, sem precisar pensar.
Certos erros são tão frequentes entre brasileiros aprendendo inglês que se tornaram quase marcas registradas do nosso “sotaque gramatical”. Conhecer esses padrões de erro ajuda a evitá-los desde o início.
Erro: “Am studying English” (em vez de “I am studying English”)
Por que erramos: Em português, podemos omitir o sujeito porque a conjugação verbal já indica quem realiza a ação. Em inglês, o sujeito é quase sempre obrigatório.
Como corrigir: Crie o hábito mental de sempre começar suas frases com o sujeito. Pergunte-se “quem?” antes de formular qualquer frase.
Erro: “I have a car red” (em vez de “I have a red car”)
Por que erramos: Em português, os adjetivos geralmente vêm depois dos substantivos. Em inglês, é o contrário: os adjetivos vêm antes.
Como corrigir: Pense na estrutura “adjetivo + substantivo” como uma unidade inseparável. Não é um “car” que é “red”, mas sim um “red car” (um objeto único).
Erro: “In my city has many parks” (em vez de “In my city there are many parks”)
Por que erramos: Em português, usamos o verbo “ter” para indicar existência: “Na minha cidade tem muitos parques”. Em inglês, usamos “there is/are”.
Como corrigir: Sempre que for expressar existência ou disponibilidade de algo, use a estrutura “there is” (singular) ou “there are” (plural).
Erro: “I can to speak English” (em vez de “I can speak English”)
Por que erramos: Em português, usamos preposições após verbos modais: “Eu posso falar inglês”. Em inglês, verbos modais (can, should, must, etc.) são seguidos diretamente por outro verbo, sem “to”.
Como corrigir: Memorize a regra: após verbos modais, use sempre o verbo no infinitivo sem “to”.
Erro: “I don’t know nothing” (em vez de “I don’t know anything” ou “I know nothing”)
Por que erramos: Em português, múltiplas negações intensificam o sentido negativo: “Não sei nada”. Em inglês, duas negações se anulam ou são consideradas incorretas em inglês padrão.
Como corrigir: Use apenas uma palavra negativa por frase. Se já usou “don’t”, use palavras positivas como “anything” (em vez de “nothing”).
Erro: “I took a coffee” (em vez de “I had a coffee”)
Por que erramos: Traduzimos literalmente expressões do português: “Tomei um café”. Em inglês, muitas expressões comuns usam verbos diferentes.
Como corrigir: Aprenda expressões comuns como unidades completas, em vez de traduzir palavra por palavra. Para bebidas, use “have”: “I had a coffee/water/juice”.
Erro: “I arrived in home” (em vez de “I arrived at home” ou simplesmente “I arrived home”)
Por que erramos: Preposições raramente têm correspondência exata entre idiomas. Em português, “cheguei em casa”, mas em inglês, usa-se “at” ou nenhuma preposição.
Como corrigir: Aprenda as preposições juntamente com os verbos e contextos em que são usadas, em vez de tentar traduzi-las diretamente. Anote combinações frequentes como “arrive at”, “depend on”, “good at”, etc.
Reconhecer esses padrões de erro é o primeiro passo para superá-los. Não se culpe por cometê-los – são parte natural do processo de aprendizado. O importante é desenvolver consciência e corrigi-los gradualmente.
Se existe uma estrutura que você deve dominar completamente, é a sequência Sujeito-Verbo-Objeto (S-V-O). Esta é a espinha dorsal da maioria das frases em inglês e funciona como um ponto de partida seguro quando você não tem certeza de como expressar uma ideia.
Vamos ver como a estrutura S-V-O se mantém em diferentes contextos:
Presente Simples:
Passado Simples:
Futuro com “will”:
Presente Perfeito:
Perceba como a ordem S-V-O se mantém em todos os exemplos, independentemente do tempo verbal. O que muda é apenas a forma do verbo, não a estrutura básica da frase.
Uma vez que você domina a estrutura S-V-O, pode começar a expandi-la adicionando informações:
Adicionando Quando (Tempo):
Adicionando Onde (Lugar):
Adicionando Como (Modo):
Adicionando Por quê (Razão):
Em inglês, estas informações adicionais geralmente seguem a ordem TECMOPA:
Não precisa memorizar esta sigla, mas é útil saber que existe uma ordem preferencial para estes elementos na frase.
Dominar frases afirmativas é apenas o começo. Para uma comunicação completa, você precisa saber como fazer perguntas e negar informações. Felizmente, o inglês tem padrões claros para estas funções.
Existem duas estruturas principais para perguntas:
1. Perguntas Sim/Não (Yes/No Questions)
Estas perguntas pedem confirmação ou negação e seguem a estrutura: Verbo Auxiliar + Sujeito + Verbo Principal + Complementos
Com o verbo “be”:
Com outros verbos no presente simples:
Com outros verbos no passado simples:
2. Perguntas com Palavras Interrogativas (Wh-Questions)
Estas perguntas pedem informações específicas e seguem a estrutura: Palavra Interrogativa + Verbo Auxiliar + Sujeito + Verbo Principal + Complementos
Exemplos:
As principais palavras interrogativas em inglês são:
Em inglês, negamos uma ação adicionando “not” após o verbo auxiliar:
Com o verbo “be”:
Com outros verbos no presente simples:
Com outros verbos no passado:
As formas contraídas são mais comuns na fala:
Lembre-se: em inglês padrão, usamos apenas uma negação por frase. Evite a dupla negação tão comum em português.
Uma das melhores formas de aprender a estruturar frases em inglês é praticar com exemplos do cotidiano. Abaixo, apresentamos situações comuns e frases úteis que seguem os padrões que discutimos.
Português | Inglês (Estrutura) | Observações |
---|---|---|
Olá! Meu nome é Carlos. | Hello! My name is Carlos. (S + V + C) | Use “is” mesmo que esteja falando de si mesmo. |
Eu sou brasileiro. | I am Brazilian. (S + V + C) | Nacionalidades não levam artigo em inglês. |
Prazer em conhecê-lo. | Nice to meet you. (Adj + Inf + O) | Expressão fixa, memorize como unidade. |
Como você está? | How are you? (WH + V + S) | Pergunta comum, mas nem sempre espera resposta detalhada. |
Português | Inglês (Estrutura) | Observações |
---|---|---|
Eu gostaria de um café. | I would like a coffee. (S + V + O) | Mais educado que “I want”. |
Quanto custa isso? | How much is this? (WH + V + S) | Forma padrão para perguntar preço. |
A comida está deliciosa. | The food is delicious. (S + V + C) | Adjetivo após o verbo “is”. |
Poderia trazer a conta? | Could you bring the bill? (V + S + V + O) | Pergunta educada com verbo modal. |
Português | Inglês (Estrutura) | Observações |
---|---|---|
Onde fica o hotel? | Where is the hotel? (WH + V + S) | Perguntas de localização usam “is/are”. |
Eu não falo inglês muito bem. | I don’t speak English very well. (S + V + O + Adv) | Use “very” antes de advérbios. |
Quanto tempo leva para chegar lá? | How long does it take to get there? (WH + V + S + V + Inf) | Estrutura específica com “take”. |
Você pode falar mais devagar? | Can you speak more slowly? (V + S + V + Adv) | “More” com advérbios mais longos. |
Português | Inglês (Estrutura) | Observações |
---|---|---|
Eu trabalho em uma empresa de tecnologia. | I work for a technology company. (S + V + prep + O) | Note a preposição “for” com empresas. |
Estou estudando inglês há dois anos. | I have been studying English for two years. (S + V + O + prep + tempo) | Presente perfeito contínuo para ações que continuam. |
Podemos marcar uma reunião? | Can we schedule a meeting? (V + S + V + O) | Verbo modal seguido diretamente pelo verbo principal. |
Eu não entendi sua pergunta. | I didn’t understand your question. (S + V + O) | Passado simples para ações concluídas. |
Português | Inglês (Estrutura) | Observações |
---|---|---|
Que horas são? | What time is it? (WH + S + V) | Note que usamos “it”, não “they”. |
Estou com fome. | I am hungry. (S + V + C) | Em inglês, usamos adjetivos, não “with hunger”. |
Você tem filhos? | Do you have children? (V + S + V + O) | Pergunta com auxiliar “do”. |
Eu gosto de música. | I like music. (S + V + O) | Sem artigo para substantivos incontáveis. |
Pratique estas frases em voz alta, observando a estrutura. Com o tempo, você internalizará os padrões e conseguirá formar suas próprias frases com naturalidade, sem precisar traduzir palavra por palavra do português.
Conhecer as estruturas é apenas o primeiro passo. Para usá-las com naturalidade, você precisa de prática deliberada e consistente. Aqui estão técnicas eficazes para fixar as estruturas básicas do inglês:
Esta técnica consiste em pegar uma frase modelo e substituir partes dela para criar novas frases, mantendo a mesma estrutura.
Exemplo: Frase base: “I like coffee in the morning.”
Substituições:
Esta técnica ajuda a internalizar a estrutura enquanto expande seu vocabulário.
Comece com uma frase simples e vá adicionando informações gradualmente.
Exemplo:
Esta técnica ajuda a entender como as informações adicionais se encaixam na estrutura básica.
Escreva diariamente 5-10 frases sobre seu dia usando uma estrutura específica.
Segunda-feira: Foco em frases S + V + O no presente simples Terça-feira: Foco em perguntas Quarta-feira: Foco em negações Quinta-feira: Foco em frases no passado Sexta-feira: Foco em frases com futuro
Este método cria o hábito de pensar em termos de estruturas específicas.
Encontre um áudio curto em inglês (10-30 segundos) e siga estes passos:
Esta técnica desenvolve tanto a compreensão estrutural quanto a pronúncia.
Pegue uma frase e transforme-a em:
Exemplo: Original: “She works in a bank.”
Esta prática ajuda a consolidar as regras de transformação em diferentes contextos.
Crie cartões com diferentes estruturas de frases e desafie-se a criar exemplos rapidamente:
Escolha um cartão aleatoriamente e crie uma frase em 5-10 segundos. Esta técnica desenvolve rapidez e fluência.
Em vez de memorizar regras isoladas, aprenda frases completas em contextos específicos:
Identifique as estruturas destas frases contextualizadas, o que torna o aprendizado mais relevante e memorável.
Dedique 15-20 minutos diários a estas práticas. Consistência é mais importante que sessões longas e esporádicas. Com o tempo, você notará que forma frases corretas instintivamente, sem precisar traduzir do português.
Chegamos ao fim desta exploração sobre como construir frases básicas em inglês com confiança. O caminho que percorremos – desde entender as estruturas fundamentais até praticar com exemplos do dia a dia – representa os primeiros passos sólidos na sua jornada para a fluência.
Lembre-se: o inglês não é um obstáculo intransponível, mas sim um conjunto de padrões que, uma vez compreendidos, funcionam como ferramentas para expressar suas ideias. A famosa estrutura S-V-O (Sujeito-Verbo-Objeto) é seu melhor aliado inicial, um ponto seguro ao qual você sempre pode voltar.
O medo de errar é natural, mas não deve paralisar sua prática. Cada frase que você tenta construir, mesmo com imperfeições, é um passo na direção certa. Os falantes nativos de inglês não esperam perfeição – eles valorizam o esforço e a comunicação efetiva acima da gramática impecável.
A verdadeira fluência não está em conhecer todas as regras, mas em comunicar ideias com clareza e naturalidade. Isso vem da prática constante, da exposição regular ao idioma e da disposição para aprender com os erros.
Comece hoje mesmo aplicando o que aprendeu. Forme frases simples sobre seu dia, sua rotina, seus gostos. Aumente gradualmente a complexidade. Observe como os falantes nativos estruturam suas frases. E lembre-se: cada pequeno progresso deve ser celebrado.
O inglês que você busca não está em um futuro distante ou em uma aula perfeita – está nas pequenas práticas diárias, nas tentativas genuínas de comunicação, na curiosidade sobre o idioma. É uma jornada de pequenos passos que, somados, levam à fluência que você almeja.
Então, qual será sua primeira frase hoje?
1. É necessário saber todas as regras gramaticais para formar frases corretas em inglês?
Não. A maioria dos falantes nativos usa a gramática corretamente sem conseguir explicar todas as regras. O mais importante no início é dominar as estruturas básicas (especialmente S-V-O) e alguns tempos verbais essenciais (presente simples, passado simples e futuro com “will”). À medida que você se expõe ao idioma, seu cérebro naturalmente identifica padrões e internaliza as regras, mesmo sem estudo formal.
2. Como sei se estou usando a ordem correta das palavras nas minhas frases?
A dica mais simples é seguir o padrão S-V-O (Sujeito-Verbo-Objeto) para a maioria das frases declarativas. Para verificar se está correto, compare sua frase com exemplos semelhantes de fontes confiáveis como livros didáticos, aplicativos de idiomas ou textos escritos por nativos. Se estiver em dúvida sobre uma frase específica, sites como “Grammarly” ou fóruns como “WordReference” também podem ajudar.
3. Qual a melhor maneira de superar o medo de cometer erros ao falar inglês?
O medo de errar é um dos maiores obstáculos no aprendizado. Supere-o entendendo que erros são parte natural do processo – até crianças nativas cometem erros ao aprender sua primeira língua. Estabeleça um ambiente seguro para praticar (com amigos pacientes, professores compreensivos ou parceiros de intercâmbio linguístico). Lembre-se: a maioria dos nativos aprecia seu esforço em falar o idioma deles e é muito mais tolerante com erros do que você imagina.
4. Devo pensar diretamente em inglês ou traduzir do português?
Inicialmente, é normal traduzir do português, mas o objetivo deve ser gradualmente pensar diretamente em inglês. Comece com frases simples do cotidiano – em vez de traduzir “Eu estou com fome”, tente associar diretamente a sensação à frase “I am hungry”. Use imagens mentais e associações diretas sempre que possível. Com prática, seu cérebro começará a “alternar” para o modo inglês sem necessidade de tradução.
5. Como posso praticar a construção de frases sem um parceiro de conversação?
Existem várias técnicas eficazes: narrar suas atividades diárias em voz alta (“I am walking to the kitchen”, “I am opening the door”); manter um diário em inglês com frases simples sobre seu dia; responder em voz alta a conteúdos que você assiste ou lê; usar aplicativos com correção de texto como Grammarly para escrever; gravar áudios de si mesmo falando e ouvir depois para identificar pontos de melhoria. O importante é produzir ativamente o idioma, não apenas consumi-lo passivamente.
Share this content: